segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Nação Cabinda História

A Nação Cabinda, originária de Angola, adotou o panteão dos Orixás Iorubas, embora estas divindades Bantus teriam como nome correto Inkince.
Os Inkinces são para os Bantus o mesmo que os Orixás para os Yorubás, e o mesmo que os Voduns são para os Jêjes. Não se trata da mesma divindade, cada Inkince, Orixá ou Vodum possui identidade própria e culturas totalmente distintas. A linguagem ritual originou-se predominantemente das línguas Kimbundo e Kikongo; são línguas muito parecidas e ainda utilizadas atualmente. O Kimbundo é o segundo idioma nacional em Angola. O Kikongo, provém do Congo, sendo também falado em Angola.
Aqui no Rio Grande do Sul a raiz forte da Cabinda foi o Pai Waldemar Antonio dos Santos, filho do Orixá Xangô Kamuká Baruálofina, que foi feito pelo africano Gululu de Xangô; e uma descendente de Pai Waldemar foi a Mãe Madalena de Oxum, que se destacou grandiosamente dentro desta Nação.

Outros que se iniciaram pelas mãos de Pai Waldemar de Xangô, e alguns, com sua morte passaram para as mãos de Mãe Madalena de Oxum (única filha pronta com todos os axés): Pai Tati de Bará, Mãe Palmira de Oxum, Ramão de Ogum, Moacir de Xangô (tinha o apelido de Guri Bontito), Pai Mario de Ogum e Pai Nascimento de Sakpatá, oriundo de outra nação.

Depois foram surgindo outros ícones da nação Cabinda, onde podemos citar Pai Romário de Oxalá, filho de santo de Mãe Madalena de Oxum; Mãe Olê de Xangô (oriunda de outra Nação), mulher de Pai Tati de Bará; Pai Henrique de Oxum, enteado e filho de santo de Mãe Palmira de Oxum; Pai Adão de Bará de Exu Biomi; Pai Cleon de Oxalá (filho de Mãe Palmira e hoje podemos dizer que é o patriarca dessa Nação); Antonio Carlos de Xangô, Alabê e Babalorixá, Mãe Marlene de Oxum, filha de santo de Pai Romário; Pai Paulo Tadeu de Xangô; Pai Genercy de Xangô; Hélio de Xangô (oriundo de outra Nação), Pai Adão de Bará (oriundo de outra Nação); Didi de Xangô; João Carlos de Oxalá, de Pelotas; Juarez de Bará; Pai Gabriel de Oxum, que foi um grande Babalorixá da Nação Cabinda, filho de santo de Romário de Oxalá; Lurdes do Ogum; Enio de Oxum, também da casa de Pai Romário; Luiz vó da Oxum Docô, foi filho de santo de Pai Romário de Oxalá; Ydy de Oxum, filho de santo de Pai Henrique de Oxum, entre muitos outros que conservam, ainda, os fundamentos desta Nação tão importante nos rituais Africanos do Sul.
Os praticantes da Nação Cabinda também se valem dos Orixás da Nação Ijexá e alguma coisa dos seus rituais, já que esta última é atualmente a modalidade ritual predominante aqui no Rio Grande do Sul; a diferença se dá basicamente nos procedimentos, realização e execução dos rituais nas obrigações, respeito à memória de seus ancestrais e a outros fatores como o início dos fundamentos da Nação Cabinda, que é justamente onde termina os das outras Nações: o cemitério / no culto ao Egunque é considerado Rei nesta Nação.
O Orixá Xangô é considerado Rei desta nação, dono dos Eguns, juntamente com Oyá e Xapanã; E o culto aos Eguns é tão forte que na maioria dos terreiros desta nação, se encontra o assentamento de Balé (culto aos Eguns), que são feitos anualmente; Os filhos de Oxum, Yemanja e Oxalá, podem entrar e sair de cemitérios quando necessário for, sem nenhum prejuízo a sua feitura, já nas outras nações estes só entram no cemitério em extrema necessidade; Se estiver acontecendo uma festa num terreiro de Cabinda, e se o Orixá Xangô, tendo recebido oferendas de quatro pés, e vier a falecer algum membro da casa ou da família religiosa, não ficará a obrigação prejudicada, conforme acontece nos outros terreiros, nos quais teriam que interromper toda a obrigação.
Os Orixás cultuados na Nação Cabinda são os mesmos da Nação Ijexá acrescentando Bará Elegba e Zina, que são cultuados em alguns terreiros desta Nação, face as mesclas que ocorreram alguns Ilês de Cabinda cultuam Oyá Timboa e Dirã. Na maioria das vezes os itens das oferendas são iguais mas se diferem na confecção/elaboração do Ebó.

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📚FONTE📚
->Google / Wikipedia / Ilê Oxum Ademun
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O Que é Batuque RS?

Batuque é uma religião afro-brasileira de culto aos Orixás encontrada principalmente no estado do Rio Grande do Sul, É fruto de religiões dos povos da Costa da Guiné e da Nigéria, como as nações Jeje, Ijexá, Oyó, Cabinda...A palavra "batuque" se originou da palavra "BATUKAJÉ", um termo bantu, numa referência ao bater dos tambores típico das cerimônias da religião

A estruturação do Batuque no estado do Rio Grande do Sul deu-se entre os anos de 1833 e 1859, em Porto Alegre, as notícias relativas ao Batuque datam da segunda metade do século 19, quando ocorreu a migração de escravos e ex-escravos da região das cidades de Pelotas e Rio Grande para a capital. Lembrando sempre que a língua usada é a iorubá. Cabe enfatizar e esclarecer que o Batuque não é um segmento do Candomblé de qualquer origem e etnia.

Tem liturgia e fundamentos próprios, nada semelhantes ao Candomblé...No batuque do RS, as divindades são invocadas através de Tambores(Ylús) e Inhãs em ritos específicos, pois os Orixás do Batuque desconhecem as batidas dos atabaques, e ainda, através de sinetas e NÃO de adjás...

Para os batuqueiros os colares chamados de guias, conforme sua espessura e composição determinam hierarquia e posição dentro do culto, sendo que os brajas do Candomblé não fazem parte de nossas iniciações. Nos ritos de Batuque jamais um iniciado adentra o tempo com calçados de qualquer natureza, tudo e feito com os pés descalços....Uma pessoa que nasceu do sexo feminino jamais poderá usar calça de qualquer modelo ou estilo, mesmo que debaixo de sais, visto que tal procedimento será uma afronta direta aos Orixás Nanã e Oxalá.

Os assentamentos de Orixás são feitos em alguidares de barro, gamelas de madeira, cabaça de porongos, tigelas de louça ou vidro e jamais em igbas característicos dos Inkices ou Voduns. O Batuque se difere do Candomblé em suas vestimentas e seus iniciados não são “raspados” ou catulados para iniciação. entre outras diferenças básicas.

Os rituais do Batuque seguem fundamentos, principalmente, das raízes da nação Ijexá, proveniente da Nigéria e dá lastro a outras nações como os jejes do Benim, Cabinda (enclave Angolano), Oyó da região da Nigéria.

O Batuque surgiu como diversas religiões afro-brasileiras praticadas no Brasil. Tem as suas raízes na África, tendo sido criado e adaptado pelos negros no tempo da escravidão. É da junção de todas estas nações que se originou esta cultura conhecida como Batuque do Rio Grande do Sul.

O Batuque é uma religião baseada no culto às divindades Africanas, principalmente as Yorùbás, chamados de Orixá em sua maioria ligadas a natureza, O culto, no Batuque, é feito exclusivamente para as divindades Orixás : Bará, Ogum, Oiá-Iansã, Xangô, Ibeji, Odé, Otim, Osanha, Obá, Xapanã, Oxum, Iemanjá, Oxalá.

No Batuque, os espíritos de sacerdotes mortos são chamados de eguns, egunguns, ou babaeguns conforme o tempo de desaparecimento e a hierarquia que ocupam no credo, e constituem uma categoria à parte, pois são espíritos de seres humanos e não energias ou consciências cósmicas como os Orixás..

No Batuque, os templos são quase que em sua totalidade vinculados as casas de moradia dos pais e mães de santo.

Todos os orixás são montados com ferramentas, Ocutás. e permanecem dentro da mesma casa, com exceção dos Orixás de Rua(Bará Olodê e Ogun Avagã) que tem seus assentamentos numa casa separada, ficando à frente do templo onde recebem suas oferendas.

A casa dos Eguns também tem lugar definido, é uma construção separada da casa principal, na parte dos fundos do terreiro, onde são feitos diversos rituais é denominado de "buraco" ou "igbaalé de eguns"

A principal característica do ritual do Batuque é o fato de o iniciado não poder comentar ou ter informações, em hipótese alguma, que foi possuído pelo seu Orixá. sob pena de ficar louco.

Cada babalorixá ou Yalorixá tem autonomia na prática de seus rituais. Não existem nomenclaturas de cargos como há no Candomblé. Os babalorixás exercem plenos poderes em seus ilês. Os filhos de santo se revezam nos cumprimentos das obrigações.


📚Fonte:Pai MOZART de Yemanjá.

Todo mundo começa !!

Pela Cozinha , todo mundo limpa chão ou já limpou ..
Já depenaram 🐔 ou depenam elas ainda ..
Quem já Baixou a cabeça E se recolheu pra si
Pra não dar palpite ..quem já levo ou leva ainda puxão de orelha Do seu(a) babalorixá ou Yalorixá Tudo é questão de aprendizado tudo você vai aprender mais já se aprimorou ... Ensine quem está entrando No solo Sagrado ..
Pois Cada degraus é sua própria evolução ..
Sua caminhada religiosa vai depender de seus atos Ou formas de liderança dos seus Problemas.... Então a cada obrigação(ebó) de seu Orixá É suado , é trabalhado , é devidamente conquistado ,pelo seu esforço Orixá vai lutar e vai fazer aquilo que você fez por ele , uma Guia não te faz imbatível ,uma delogum ,ou imperial Não te faz melhor Do que Ninguém ...
Pois nascemos da terra e da terra voltaremos ....🙏